Na atual realidade socioepidemiológica do Brasil nota-se uma transição demográfica e epidemiológica em que o envelhecimento da população, acompanhada de um aumento na prevalência de doenças crônicas, a gestão de medicamentos é muito importante para o controle das doenças.
Medicamentos salvam vidas e melhoram a saúde das pessoas, prevenindo, curando ou controlando e reduzindo a morbimortalidade associada a doenças agudas e crônicas.
O acesso a medicamentos é um direito e resulta da interação de uma complexa rede de processos, eventos, atores e seus interesses, incluindo instituições de pesquisa e desenvolvimento, indústrias químicas e farmoquímica, agências reguladoras, sistemas e serviços de saúde, e do próprio usuário do medicamento.
Quando realizamos a estratificação do risco populacional, através de dados coletados da utilização de medicamentos pelos usuários, tanto para o mundo corporativo quanto para a gestão populacional, esses dados favorecem o acompanhamento e orientação das patologias.
As empresas e os setores de saúde quando observam e analisam esses dados, conseguem monitorar e estratificar a estratégia de melhoria do risco populacional sobre as doenças crônicas.
A gestão do medicamento está relacionada com a atenção à saúde e os resultados terapêuticos efetivamente obtidos. Configura-se como uma atividade assistencial fundamentada no processo de cuidado. O medicamento deve estar disponível no momento certo, para a pessoa certa, da dose certa, em ótimas condições de uso e deve ser fornecido juntamente com informações que possibilitem sua correta utilização.
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