A interligação de alguns setores da Cadeia de Saúde, com o compartilhamento das informações de utilização dos recursos utilizados pelo paciente, contribuem para uma melhor gestão.
Alguns setores da cadeia:
- Indústria de base química e biotecnologia;
- Indústria de base mecânica e de materiais;
- Hospitais e clínicas;
- Serviços de diagnósticos e de tratamento;
- Operadoras e seguradoras de plano de saúde;
- Sistema único de saúde (SUS);
O maior desafio desse modelo de gestão é a integração de dados de forma inteligente, onde a informação de saúde não se perca, e sempre agregue valor nas ações a serem aplicadas.
Uma das ferramentas que atualmente tem buscado e conseguido alguns resultados de integração são os prontuários eletrônicos, permitindo a entrada de dados de vários setores da cadeia e exportando informação.
A interligação da cadeia de saúde impulsiona todos os players para mudanças, buscando sempre a produtividade sem desperdício.
Atualmente, a cadeia da saúde está se reposicionando para se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) mas, por sua complexidade, deve demorar mais tempo que outros setores.
Os problemas enfrentados pelo mercado exigem a adoção de uma série de reformas, com impactos sobre todos os participantes da cadeia de saúde.
As reformas passam necessariamente pela revisão do modelo de contratação e remuneração ao longo da cadeia produtiva, bem como pela transparência de preços e disponibilização de indicadores de qualidade, medidas voltadas a premiar – e, portanto, incentivar – os prestadores de serviço mais eficientes e com maior qualidade.
Nessa ação, há medidas que requerem a responsabilidade de empresas de materiais médicos por práticas comerciais que induzam decisões que prejudiquem a saúde do beneficiário, a disponibilização de indicadores de qualidade de prestadores de serviço, e, finalmente, aquelas que são de responsabilidade dos próprios participantes, como o modelo de remuneração. O momento é de aprofundamento e discussão de cada uma dessas ações, como um meio de criar as condições para o contínuo crescimento sustentável da cadeia produtiva da saúde, com eficiência no controle de custos e qualidade à saúde de um número crescente de usuários.
Fonte : Fiesp – Insper
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