O termo ergonomia resulta da junção das palavras gregas ergon (“trabalho”) e nomos (“lei natural”). O conceito, surgido no século XVII, compreende o estudo da relação do homem com os equipamentos em seu ambiente de trabalho.
Devido a pandemia do novo Coronavírus, muitas empresas tiveram que mudar a rotina e aderir ao home office.
A ergonomia é um conceito estabelecido por meio da norma regulamentadora NR-17, que tem como objetivo garantir parâmetros para uma boa condição de trabalho, contribuindo para o bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
Isso porque as doenças mais comuns no trabalho acontecem por conta das pessoas estarem sujeitas aos riscos ergonômicos, como:
• Esforço repetitivo;
• Má postura;
• Trabalhar em pé durante muito tempo;
• Carregar peso, entre outros.
Fatores como esses afetam a saúde física e mental do trabalhador, muitas vezes resultando na insatisfação e baixa produtividade.
Em Nota Técnica divulgada em 15/09/2020, o Ministério Público do Trabalho (MPT) apresentou as diretrizes sobre os cuidados e parâmetros para a garantia da proteção de trabalhadores durante o trabalho remoto.
Isso porque trabalhar em casa exige disciplina, organização e qualidade de vida, e essas questões estão diretamente ligadas à ergonomia.
Concluindo, em tempos de pandemia, onde o teletrabalho alcançou uma dimensão rápida, a ergonomia não só é necessária, mas precisa ser executada, uma vez que as dificuldades apresentadas pelos profissionais incluem uma série de questões: infraestrutura tecnológica, distração familiar, condições inadequadas de mobiliário, espaços reservados com ruídos, má postura, falha no gerenciamento do tempo e outros.
É uma pauta que não deixa de ser preocupante em se tratando do bem-estar e desempenho físico, emocional e profissional sob a ótica dos aspectos ergonômicos.
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