Existem vários tipos de Medicina, além da tradicional.
Elas ajudam na recuperação de doenças do corpo e da mente, mas não utilizam remédios ou procedimentos convencionais.
Muitas delas, não são reconhecidas como uma especialidade médica. Tanto que a atuação profissional nem sempre exige a graduação em Medicina, apenas especializações como cursos livres e pós-graduações. Por outro lado, são recursos altamente benéficos e incentivados pelos próprios médicos “tradicionais”.
A principal diferença dos tipos de Medicina é que eles adotam produtos e práticas que não fazem parte do tratamento padrão, embasado em evidências científicas, enxergam o paciente de maneira global, o que inclui questões mentais e até espirituais.
Medicina alternativa – é o tratamento alternativo ao convencional, e nem sempre é reconhecida ela área médica, mas já apresentam sérias evidências científicas;
São elas: Acupuntura, Homeopatia, Ayuerveda, Musicoterapia e Quiropraxia. O Ministério da Saúde reconhece essas práticas e são oferecidas gratuitamente pelo SUS.
Medicina integrativa – diferentemente da Medicina alternativa, ela se une à medicina tradicional para planos de tratamento mais abrangentes integrados.
Tem o objetivo de focar na saúde e na cura, em vez de simplesmente na doença e no tratamento alopático. Ela enxerga o indivíduo por inteiro. Para isso, pacientes e médicos trabalham prestando atenção aos fatores do estilo de vida, como dieta, exercícios, qualidade de vida e do sono e até a natureza dos relacionamentos.
Os princípios da Medicina Integrativa são: paciente e médico são parceiros no processo de cura, valorizam fatores da mente, espírito, hábitos, relacionamentos, o bem-estar e a própria doença.
Medicina Antroposófica – é uma forma de Medicina Integrativa que tem suas raízes na tradicional, considera o ser humano na totalidade em seu método, diagnóstico e terapia. Esse sistema terapêutico foi criado pelo educador e filósofo Rudolf Steiner e pela médica Ita Wegman, e envolve outras áreas, como Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia.
Seu objetivo é complementar as demais áreas médicas para proporcionar um tratamento mais humanizado para resgatar o equilíbrio entre o corpo e a mente do paciente. As práticas da Medicina Antroposófica incluem ingestão de medicamentos, aplicação de óleos e essências, bem como a associação de terapias artísticas, psicoterapia, massagem terapêutica rítmica, exercícios de meditação e atenção plena.
Medicina ortomolecular: Ela busca a preservação da saúde e o tratamento de doenças, variando-se a concentração de substâncias que estão normalmente presentes no corpo e são necessárias para a saúde.
Para isso, o médico ortomolecular considera não apenas o estado de saúde do paciente, mas também fatores externos ou ambientais e a qualidade da dieta. Logo, o objetivo da Medicina ortomolecular não é apenas eliminar doenças, mas favorecer a “saúde ideal”.
Fonte: Comitê Técnico Asap – Ministério da Saúde
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