Esse foi o tema do painel moderado pela Júnia Marçal (Membro do Comitê Técnico da ASAP e Superintendente de Pessoas na Unimed BH) e discutido pela Kelly Rodrigues (CEO da Patient Centricity Consulting), pela Luciana Holtz (Presidente da Oncoguia) e pelo Rodrigo Aguiar (Diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No centro da discussão, a efetivação de um sistema assistencial brasileiro centrado no paciente, juntamente com um melhor preparo dos profissionais de saúde para que a gestão de saúde populacional seja mais efetiva.
Segundo Kelly Rodrigues, esse modelo assistencial deve, antes de tudo, promover o conhecimento do paciente acerca de sua doença e tratamentos disponíveis. Assim, tudo precisa ser feito em conjunto com o paciente, atuando de forma cooperativa. Para ela, quando pacientes e profissionais estão mais engajados, os resultados são melhores em todos os aspectos, clínicos e financeiros. Kelly completa, afirmando que essa orientação deve ser feita desde a infância, por meio de educação em saúde nas escolas.
Como o sistema de saúde atual não produz os melhores resultados e gera altos custos, torna-se necessário a implantação de medidas para sua otimização. Atribuição que faz parte do papel das agências reguladoras, como relata o Dr. Rodrigo Aguiar. Segundo ele, a ANS trabalha para fornecer à população informação de qualidade, que façam diferença no seu tratamento, para que os desfechos tenham mais sucesso. Ele também afirma que novos modelos são pensados, a partir de projetos que padronizam indicadores hospitalares, programas que divulgam atributos de qualificação de cada um dos profissionais e plataformas que alimentam esses dados.
De acordo com Luciana Holtz, a premissa básica da Oncoguia alinha-se aos novos modelos de assistência: escutando os pacientes, levantando suas prioridades e representando-os com dignidade. Segundo ela a cada minuto é diagnosticado um novo caso de câncer no Brasil. Na maioria das vezes, o paciente está desinformado, com medo, sem qualidade de vida, sofrendo e não conhece seus direitos e, por isso, a ONG trabalha para levar informação ao paciente, para ele compreenda seus direitos e saiba mais sobre sua doença. Ela finaliza afirmando que o paciente que está totalmente envolvido no processo, participa ativamente do seu tratamento, podendo até melhorar sua qualidade de vida.
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