Para o membro da Aliança para a Saúde Populacional (Asap), e diretor-executivo do Grupo Fleury, Edgar Gil Rizzatti, os fatores diferenciais para o sucesso da gestão de saúde são a formatação de ações estruturadas e com metodologia abrangente, bem como incentivos integrados e uma boa estratégia de comunicação.
Edgar destaca que para promover os conceitos da GSP, o Grupo Fleury dispõe do programa Viver Melhor, que atende colaboradores e familiares. “Nosso intuito é ser a primeira referência em cuidado em saúde desta população. O programa conta com uma série de serviços voltados ao atendimento integral e com uma estrutura multidisciplinar bastante ampla. Os atendimentos são pautados na necessidade do usuário, através de avaliação contínua, populacional, desenho de linhas de cuidados desde a porta de entrada na instituição (admissional), atendendo todo ciclo de vida laboral”, explica o diretor do Fleury.
Já para o público externo, a empresa oferece serviços integrados de pronto Atendimento (PA) Digital e Atenção Primária em Saúde (APS) Digital para empregadores e operadoras de empresas clientes do Grupo Fleury. “O objetivo da APS, por meio do atendimento das populações de modo preventivo, integrado e contínuo, é garantir a sustentabilidade do sistema. Por outro lado, a medicina personalizada e os serviços centrados no paciente vêm ganhando força. O fator comum nessa transformação é a enorme e crescente quantidade de dados que essas populações estão produzindo, vindos de várias fontes como biossensores, registro eletrônico de pacientes, IoT, aplicativos de smartphone e outros. Nesse cenário aparece o conceito de cuidado híbrido como ponto-chave de conexão entre o cuidado digital e equipe de saúde, um complementando o outro, e atuando como extensão do atendimento físico, não importando a proporção do uso de cada um. Diante desse cenário fica claro que os sistemas de saúde precisam reinventar a sua relação com seus pacientes, o que inclui levar em consideração a quantidade crescente de dados que eles produzem, além de envolvê-los no seu próprio monitoramento e cuidado”, esclarece Edgar.
De acordo com o integrante da Asap, as empresas estão cada vez mais conscientes da necessidade de fazer a gestão de saúde com seu quadro de funcionários, levando em consideração a criação de programas de promoção da saúde e prevenção de doenças. Para o diretor-executivo do Grupo Fleury, não é possível imaginar a saúde coordenada sem o cuidado híbrido e a inclusão de ferramentas tecnológicas disponíveis. Para ele, isso facilitará as interações dos pacientes com o sistema de saúde e melhorará os desfechos em saúde.
“O sistema de saúde atual não entrega valor de forma igualitária. Essa diferença se acentua quando destacamos populações mais vulneráveis, com problemas comportamentais e de saúde mental, minorias raciais ou étnicas e aquelas provenientes de contextos rurais e socioeconômicos menos favorecidos”, finaliza.
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