Os serviços de Saúde, em sua organização, têm a finalidade de garantir acesso e qualidade às pessoas, e tem o papel de reconhecer o conjunto de necessidades em Saúde e organizar as respostas de forma adequada e oportuna, impactando positivamente nas condições de saúde.
Um grande desafio é a integração de dados para as doenças crônicas e o perfil de risco populacional, construindo uma estratégia de disseminação de orientações sobre o Autocuidado da população.
A compreensão de que os fatores de risco e proteção são, frequentemente, comuns às diversas doenças crônicas, a necessidade de atualização das diretrizes de cuidado destes fatores de risco são determinantes.
Sendo assim, quanto mais dados de saúde dentro da jornada do indivíduo no seu acompanhamento, mais fáceis serão as estratégias de ação com retorno de médio prazo.
A estratégia para mudança de hábitos, promoção da alimentação saudável e prática de atividade física, abordagens para construção e acompanhamento dos planos de cuidado e de apoio ao autocuidado, precisam ser sempre aplicadas e divulgadas para a população.
A importância está não só na integração dos dados iniciais da população assistida, mas o acompanhando dos dados e indicadores, para melhor planejamento de estratégias e cuidados com a saúde.
A integração de dados não se trata apenas de mover os dados de um lugar para outro, ou inserir diversas referências em um único repositório, mas sim torná-los úteis à medida em que desenhamos e analisamos o projeto de gestão e autocuidado da população.
A Integração de dados é fundamental porque serve para orientar todas as decisões na gestão de saúde populacional, com resultados do passado, com informações atualizadas e organizadas , é possível desenhar uma estratégia baseada na necessidade de cada indivíduo e da população, com foco no autocuidado, prevenção e controle de doenças instaladas.
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