A Saúde é de todos. E é essa consciência que tem que permear a mentalidade dos indivíduos e dessa forma tornar-se uma cultura social, refletida nas empresas, nas políticas, em todas as organizações e serviços de uma cidade, Estado e País. Enquanto isso não é uma realidade, cada um pode se tornar um agente dessa meta. Não é à toa que assistimos o surgimento de alianças entre instituições nesse sentido, como é o caso da Asap (Aliança para a Saúde Populacional).
Há dois anos no Fórum promovido pela Asap que contou com a presença de Frederic Goldstein, CEO da Care Continuum Alliance, onde ele disse que “você altera a população com uma pessoa de cada vez. Se esquecer disso, o trabalho não vai ser feito”.
Há estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) que dizem que a saúde do funcionário deve estar no ativo, porque uma empresa mais saudável deve ter um valor mais alto no mercado financeiro. O debate é esse, não mais apenas nos EUA, mas no mundo. Vamos reconhecer, estimular e premiar as pessoas por se manterem saudáveis? As organizações por promoverem ações em prol da saúde? Os profissionais da área de saúde pela Saúde dos seus pacientes?
Startups e novos modelos de negócios surgem de olho nessas possibilidades, afinal, o custo médico representa cerca de 30% do que uma empresa gasta com saúde, enquanto os outros 70% estão na perda de produtividade, já que os empregados trabalham pior, faltam no serviço, ou vão trabalhar, mas não aguentam o dia completo.
Aliada às iniciativas que visam mudanças comportamentais e de estilo de vida de uma população – o que por sinal já é um desafio e tanto – está a tecnologia.
Indicadores, estatísticas epidemiológicas e referências assistenciais, são dados básicos para a Gestão de Saúde Populacional e sem essas informações precisas, confiáveis e estruturadas, podemos comprometer o resultado esperado. A tecnologia da informação proporciona a otimização de processos e atendimentos médicos, entre os diferentes prestadores de serviço em saúde.
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