Paulo Sardinha, presidente da ABRH, Luiz Edmundo Rosa, Diretor do Instituto de Gestão Sustentável e Diretor da ABRH e Dr. Ricardo Ramos, presidente da Aliança para a Saúde Populacional e VP da Funcional Health Tech, abriram o Fórum de Saúde Corporativa, abordando as perspectivas da saúde corporativa. O evento de três dias, fez parte do CONARH 2019 e trouxe para a pauta temas importantes da gestão de saúde corporativa. 

O conceito de Gestão de Saúde Populacional – GSP propõe uma mudança na forma de tratar a saúde coletiva: à oferta de assistência médica somam-se também a implementação de metodologias abrangentes para a estratificação de riscos e coleta sistematizada de dados. Estudos internacionais mostram que, quando aplicada na sua integridade, a GSP pode resultar em reduções de 30% a 50% dos custos essenciais. Além de enxugar gastos, as empresas também direcionam seus programas de forma mais assertiva e com benefícios a longo prazo – extrapolando a gestão de casos crônicos e a análise de casos isolados.

Para o presidente da ABRH, é preciso ir além da frase “a conta não fecha”. “É prioridade da ABRH colocar na agenda a saúde e a previdência que devem ser tópicos a serem olhados e tratados. A gente vai trabalhar para que tenha um bom modelo de saúde para a população. É prioridade da minha gestão tratar de carreira até os temas que tomam cada vez espaço na mesa de RH, como ética, saúde e previdência, empreendedorismo e, de uma maneira muito forte, diversidade e inclusão.

Já Luiz Edmundo afirmou que o RH precisa saber o que gera de valor, usando indicadores e acompanhando com critérios quantitativos e qualitativos. “Quando fazemos isso de forma clara e consistente, demonstrando resultados e o retorno dos investimentos, ganhamos espaço, delegação e confiança da direção. Nosso desafio é demonstrar o quanto é relevante o que fazemos na linguagem dos negócios”.

Ele também ressaltou a importância da parceria entre a ASAP e ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos. E citou a aliança com o Great Place to Work (GPTW), entidade responsável pelo ranking das Melhores Empresas para Trabalhar.

Para ele outra questão de grande importância na área de Recursos Humanos é a qualificação. Ele citou o convênio entre ASAP, ABRH e Fundação Getúlio Vargas na criação de um curso livre de alto nível sobre Gestão de Saúde Corporativa, um curso muito relevante para o gestor. A educação é um caminho valioso, que viabiliza capacitar as equipes de RH. Porém, nos currículos dos cursos universitários de graduação e pós-graduação falta uma disciplina voltada para gestão da saúde corporativa, até mesmo naqueles dedicados aos profissionais de recursos humanos. Por isso, a ABRH e a ASAP, com o apoio do Fórum Nacional de Saúde Corporativa, integrado por empresas destacadas em vários setores da economia, se propuseram a ajudar as instituições de ensino a preencher essa lacuna. O primeiro programa será realizado pela FGV de São Paulo, voltado para os profissionais de RH que cuidam deste tema nas empresas.

O Fórum de Saúde é um evento em parceria com a ABRH com curadoria da ASAP. Um espaço que reuniu profissionais de destaque e abordou os desafios relacionados ao segundo maior orçamento do RH, entender como diminuir custos com a saúde e elevar o potencial desse benefício. 

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