Os principais motivos para se fazer gestão de saúde corporativa na sua empresa podem ser resumidos em cinco principais argumentos:

  • Tornar o plano de saúde um benefício de saúde sustentável e perene para a empresa;
  • Diminuir custos evitáveis com doenças crônicas e agravos à saúde dos colaboradores e seus dependentes, se for o caso;
  • Diminuir atestados e afastamentos de colaboradores e seus impactos em impostos relacionados;
  • Melhorar a qualidade de vida dos colaboradores por meio da adoção de hábitos de vida saudáveis;
  • Melhorar a produtividade e preservar seus talentos oferecendo melhoria da qualidade de vida e melhor ambiente de trabalho.

As empresas são as compradoras de 66,7% dos planos de saúde privados e precisam de um amadurecimento da Gestão de Saúde Corporativa a fim de se repensar e elaborar um sistema de saúde sustentável, com dados e informações que sustentem decisões mais assertivas a respeito dos programas desenvolvidos, bem como dos investimentos realizados por elas.

Também deve haver uma mudança no foco da realização de ações de saúde pensando em não só perder competitividade, mas na implementação de gestão e boas práticas de eficácia comprovada, bem como o envolvimento e a responsabilização de cada pessoa com a escolha de seus hábitos e a gestão de sua própria saúde.

Na pesquisa realizada pela ASAP (Aliança para Saúde Populacional) e ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos), pouco mais de 40% dos respondentes referiram que a empresa realiza gestão de saúde para conter os custos, mas 61% delas conseguiram redução de custos com saúde, negociando com fornecedores.

Isso porque os elevados custos da saúde são resultado da ineficiência do sistema pela ausência de uma gestão do cuidado, pouco planejamento e análise antes de se definir estratégias ou ações, falta de incentivo à atenção primária, assim como a falta de identificação e planejamento de ações focadas nos beneficiários de risco. 

Esse cenário resulta em repetidos exames, cirurgias em excesso ou mal indicadas, uso de tecnologia de ponta desnecessária ou muitas vezes sem um critério bem definido.

Segundo a ANS, no Brasil são realizados mais exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada que nos países desenvolvidos. 

Enquanto em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) são realizadas 62,8 ressonâncias magnéticas e 139,3 tomografias computadorizadas a cada 1.000 habitantes. 

No Brasil, no segmento da saúde suplementar, foram realizadas 148,1 ressonâncias magnéticas e 148,4 tomografias computadorizadas a cada 1.000 beneficiários (dados de 2016)

Além dos benefícios relacionados aos custos em saúde, também existem os benefícios para os indivíduos, que passam a apresentar menor risco de saúde, tornam-se mais produtivos, menos absenteístas e com uma qualidade de vida melhor.

Fonte: Guia de Dados e Indicadores para Gestão de Saúde Corporativa – Asap / Comitê Técnico da Asap 

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